militar e os fogos de artifício.
A Polícia aumentou a presença de efetivos, bloqueou a passagem de veículos no perímetro da festa e pediu ao público que não vá ao local com mochilas ou bolsas grandes. Por causa do atentado de Nice, que aconteceu após queima de fogos no dia 14, o primeiro-ministro belga, Charles Michel, convocou uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de Segurança para revisar as medidas para hoje.
O primeiro-ministro belga anunciou que ia "adaptar" as medidas para levar em conta todo o "modus operandi" e, em particular, o do atentado de Nice, no qual um cidadão tunisiano com um caminhão atropelou multidão e matou 84 pessoas, incluindo uma brasileira e a filha dela. O órgão de coordenação da análise da ameaça (OCAM) manteve o nível de alerta 3 (de uma escala de 4), ou seja, há um risco "grave, possível e provável".
A problemática da segurança centrará o desfile civil e militar desta tarde (14h GMT, 11h em Brasília), no qual serão homenageados os serviços de emergência que atuaram nos atentados de 22 de março no metrô de Bruxelas e no Aeroporto de Zaventem. Participaram do desfile os reis belgas, Philippe e Mathilde, e, pela primeira vez, os agentes da alfândega.
Estão programados a tradicional missa "Te Deum" na Catedral Saint-Michel, em Bruxelas, também na presença dos monarcas, a queima de fogos (21h GMT, 18h em Brasília) em frente ao Palácio real, shows e atividades nos museus durante todo o dia. Exposições do Exército e dos agentes de alfândega, por exemplo, mostrarão ao público o funcionamento da segurança em aeroportos.
A Prefeitura de Bruxelas estará iluminada com as cores da bandeira do país, preto, amarelo e vermelho para comemorar a data, que celebra a independência da Bélgica e a formação do reino.
Fonte:Reuters
Reditado para:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images / Reuters
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