O ministro da Justiça da França, Jean-Jacques Urvoas, explicou em comunicado que o Tribunal Correcional de Nice condenou Boulhel no dia 24 de março, mas determinou que ele não fosse preso.
Anteriormente, tinha sido estabelecido um controle judicial que foi completado em todos os seus aspectos, o que contribui para decisão.
Boulhel tinha que comparecer todas as semanas a uma delegacia de Nice e não se aproximar do homem com quem teve o incidente de trânsito.
Segundo a denúncia, o autor do massacre de Nice tinha jogado um pedaço de madeira contra o outro motorista.
O promotor de Paris responsável pela investigação do atentado, François Mollins, informou em entrevista coletiva que o tunisiano, de 31 anos, tinha antecedentes por diversos atos de violência na França, além de ameaças, roubo e outros crimes entre 2010 e 2015, mas só uma condenação.
Mollins reiterou que Boulhel não estava fichado pelos serviços de inteligência da França e que, por isso, não havia informações que pudessem indicar que ele era um radical.
Boulhel atropelou várias pessoas que estavam assistindo os fogos de artifício em homenagem ao Dia da Bastilha em Nice, a maior festa nacional francesa, e trocou tiros com policiais que tentaram deter o caminhão que conduzia, sendo morto na sequência.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
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