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Padrinhos de refugiados alemães reaproximam famílias sírias

Refugiados aguardam para receber assistência em Berlim: os presentes eram de Aleppo, cidade devastada pelos cinco anos de guerra civil na Síria

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Os presentes eram de Aleppo, cidade devastada pelos cinco anos de guerra civil na Síria da qual ele e o filho conseguiram escapar graças a Martin Figur, engenheiro alemão e pai de quatro filhos.

Figur é um dos "Padrinhos de Refugiados" que uma organização sem fins lucrativos de mesmo nome aproximou da família síria e que busca patrocinadores dispostos a ajudar sírios já na Alemanha a levar seus parentes para o país europeu.

"Durante a guerra, os alemães – governo e povo – vêm mostrando que são amigos mais próximos do povo sírio do que os árabes", afirmou o pai sírio a Figur no encontro dos dois, que a Reuters testemunhou.

Ele não quis dar o nome para proteger seus familiares ainda morando em Aleppo, que está sendo disputada por forças do governo e rebeldes.

Os controles rígidos nas fronteiras europeias, as regras mais severas para a concessão de asilo e o pacto entre a Turquia e a União Europeia para conter a entrada de imigrantes em solo turco saídos da Grécia vêm deixando muitos sírios residentes na Alemanha aflitos na busca de maneiras de ajudar seus parentes ainda na terra natal a partir em busca de salvação.

A chegada de mais de um milhão de imigrantes à Alemanha no ano passado levou o governo alemão a endurecer a concessão de asilos, incluindo uma proibição de dois anos para a reunião de familiares de pessoas que têm status limitado de refugiados, o que piorou sua situação.

Martin Keune, proprietário de uma agência de publicidade, descobriu os "Padrinhos de Refugiados" no ano passado, depois que dois sírios postulantes a asilo que ele hospedava imploraram para que ele os ajudasse a trazer seus familiares.

Keune se inspirou na história do tio judeu de sua esposa, que sobreviveu ao Holocausto graças a um casal britânico que o adotou enquanto o resto de sua família foi enviada de Berlim para o campo de extermínio nazista de Cracóvia, na Polônia, onde todos faleceram.    

 

 

 

 

 

 

Fonte:REUTERS

Reditado por: Stop Noticias 2016

 

Tópicos:Alemanha, Europa, Países ricos, Refugiados, Síria

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