A vigilância foi encerrada em abril de 2015, segundo a mesma fonte, que cita um relatório intermédio de uma comissão sobre as investigações dos atentados de 13-N em Paris.
Segundo o relatório, várias deficiências permitiram a Salah e Ibrahim, que fez detonar uma bomba suicida em um café da capital francesa, escapar da vigilância da qual foram alvo.
Um inspetor de Bruxelas informou ao grupo policial antiterrorista desta zona que os irmãos Abdeslam queriam ir para Síria.
Interrogados pela Polícia no começo de 2015 quando suspeitava-se que queriam ir à Síria, os dois irmãos ficaram em liberdade sem acusações.
A Promotoria pediu que suas ligações telefônicas e seus e-mails fossem interceptados, mas seus casos acabaram entre os denominados expedientes "vermelhos", aqueles que são considerados "urgentes", mas para os quais a seção antiterrorista não dispõe de meios.
Houve reuniões para ver se outras unidades podiam se ocupar dos dois casos, mas todas tinham as mesmas dificuldades quanto a soldados disponíveis.
Os diferentes serviços da Polícia se declararam incapazes de fornecer os soldados necessários para garantir o acompanhamento destes dois suspeitos, de acordo com "Le Soir".
Seus casos, considerados como urgentes, foram arquivados finalmente em 21 de abril de 2015.
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