Em um artigo publicado pelo jornal The Sun, o prefeito conservador questionou o fato do busto ser retirado da Casa Branca com a chegada de Obama, sugerindo que o chefe de Estado americano odeia o Império Britânico porque "é meio queniano".
Para ilustrar sua afirmação, contou o que aconteceu com o busto. "No primeiro dia do governo Obama, foi devolvido, sem cerimônias, à embaixada britânica em Washington", explicou Johnson, autor de uma biografia sobre o primeiro-ministro que liderou o país durante a Segunda Guerra Mundial.
Em coletiva conjunta com o premiê britânico David Cameron, Obama esclareceu que a Casa Branca, de fato, retirou o busto Churchill.
Obama disse ter deixado o busto que estava em seu escritório particular, mas mandou tirar o do gabinete oval porque não havia muito espaço e ele, "como primeiro presidente afro-americano", queria ter uma imagem do líder dos direitos civis Martin Luther King.
"Mas vejo Churchill todos os dias, inclusive nos fins de semana, quando vou ver uma partida de basquete no meu escritório particular", comentou.
"Eu gosto de Churchill", concluiu.
A Casa Branca já havia negado em 2012 que o busto tenha sido retirado da residência oficial, explicando que foi colocado em outro lugar.
O neto de Churchill, Nicholas Soames, deputado conservador como Johnson, respondeu no Twitter: "não é obrigatório ter o busto de Churchill no gabinete do presidente. Um argumento estúpido e irrelevante", escreveu, pedindo que Johnson "amadureça".
Um porta-voz do atual primeiro-ministro britânico disse que a decisão de colocar o busto em outro lugar não foi de Obama, e pediu que Johnson "se concentre em fatos".
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