Tsakalotos.
"Estamos bem próximos de chegar a um acordo. Temos pronto um pacote robusto de medidas", disse o dirigente grego após a reunião de ontem, que não conseguiu chegar a um acordo.
Os negociadores devem voltar a se reunir na próxima segunda-feira e a meta é selar um acordo até 25 ou 26 de abril, quando Tsakalotos se reunirá com os demais ministros das Finanças do bloco.
O dirigente também afirmou que Atenas e os credores estão próximos de um consenso sobre a escala dos novos impostos e sobre a reforma do sistema de pensões do país. Um projeto de lei deve ser enviado na próxima semana ao Parlamento.
"A legislação será avaliada ao final do mês e há tempo para fazer ajustes", disse. "É correto que tenhamos que ouvir a opinião das instituições. Mas, como um país soberanos, nós temos a última palavra."
O governo de esquerda da Grécia quer terminar o mais rápido possível essa nova rodada de negociações, que permitiria ao país negociar com credores um possível perdão da dívida. Apesar de anos de medidas de austeridade, a dívida do país deve atingir cerca de 325 bilhões de euros este ano, ou 190% do PIB, um nível considerado insustentável pelos mercados.
Embora uma redução imediata da dívida grega não seja antecipada, credores dizem que estão dispostos a considerar outras medidas, como a extensão dos pagamentos ou o corte dos juros.
As novas medidas econômicas propostas também têm gerado protestos por parte de associações profissionais e sindicatos, que temem os efeitos das medidas.
O maior sindicato grego, a GSEE, planeja uma greve geral de 48 horas no final do mês. "Nossa luta vai continuar até que o governo abandone essas medidas e políticas que já destruíram direitos trabalhistas de toda a sociedade grega", disse a entidade em comunicado.
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