A proposta, que contou com o apoio de 88 dos 115 delegados, estabelecerá um novo ritual litúrgico que no entanto não será adotado formalmente até janeiro do ano que vem.
A nova disposição permitirá também aos pastores e outras figuras eclesiásticas que não estejam de acordo com a medida abster-se de participar das cerimônias.
A autorização do casamento entre homossexuais foi um assunto polêmico no seio da Igreja luterana deste país escandinavo nas últimas décadas.
A aprovação da proposta na assembleia, realizada em Trondheim (sul do país), foi recebida com cenas de júbilo, entre outros pelos representantes de Igreja Aberta, um grupo criado em 2014 após a rejeição à tentativa anterior por autorizar as uniões entre pessoas do mesmo sexo.
"É um grande dia para mim, para Igreja aberta e para a Igreja Luterana. Finalmente vamos poder celebrar o amor independentemente de quem se ame", declarou na assembleia Gard Sandaker-Nilsen, líder desse grupo.
A Noruega, de maioria protestante, segue assim o exemplo das vizinhas Suécia e Dinamarca, cujas igrejas luteranas autorizaram respectivamente as uniões entre homossexuais em 2009 e em 2012.
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