pessoas, disseram os promotores públicos neste sábado.
Os promotores afirmaram que, depois de ser confrontado com as imagens preparadas por uma unidade de investigação, o belga Mohamed Abrini disse que era o homem que a polícia estava procurando desde os bombardeios ao aeroporto e ao metrô em 22 de março. "Ele não tinha outra escolha", disse um porta-voz dos promotores públicos da Bélgica. Ele está detido desde a noite de sexta-feira. Abrini estava na lista de mais procurados da Europa desde dezembro, depois que foi pego por uma câmera de segurança em uma estação de serviços na estrada com o suposto militante Salah Abdeslam enquanto dirigiam para Paris dois dias antes dos ataques que mataram 130 pessoas em novembro.
Com as prisões e mortes em Bruxelas desde que as buscas de 15 de março colocaram a polícia atrás de Abdeslam, todos os principais suspeitos conhecidos pelos ataques de Paris e Bruxelas parecem ter sido retirados das ruas da Europa.
Depois de deixar o aeroporto, Abrini jogou seu casaco em uma lixeira e depois vendeu o seu chapéu, disseram os promotores.
"Ele está sendo acusado de participar das atividades de um grupo terrorista e de assassinato terrorista", disse a Promotoria federal da Bélgica em um comunicado. Os promotores acusaram quatro pessoas, incluindo Abrini, por atividades terroristas pelas suas supostas participações nos bombardeios de Bruxelas e nos ataques de Paris em novembro.
Eles foram presos na sexta-feira, junto com outras duas pessoas que foram libertados em seguida. A polícia belga fez uma operação em um suposto esconderijo no centro de Bruxelas no sábado, mas não encontrou armas ou explosivos e não prendeu mais ninguém.
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