outros, segundo informou neste sábado a emissora pública "VRT".
A procuradoria federal belga anunciou em entrevista coletiva na noite de sexta-feira a detenção de cinco pessoas no âmbito da investigação dos atentados de Bruxelas do dia 22 de março, mas a "VRT" fala da detenção de um sexto suspeito também relacionado com esse caso.
Segundo a emissora, trata-se de Bilal El Makhoukhi, um bruxelense condenado no processo contra o grupo pró-jihadista Sharia4Belgium na Antuérpia, embora não dê detalhes sobre seu suposto papel nestes atentados.
El Makhoukhi fdoi condenado a cinco anos de prisão, dos quais cumpriu dois e depois ficou em liberdade sob vigilância eletrônica, que segundo a emissora terminou no mês passado.
Esta pessoa viajou à Síria no final de 2012 para combater em Aleppo e retornou à Bélgica ferido, sem uma das pernas, em dezembro de 2013.
De acordo com a "VRT", ele foi detido na sexta-feira na casa de seus pais no distrito bruxelense de Laeken, onde a polícia manteve aberta uma operação até a noite, assim como em outro bairro da capital, Anderlecht, onde Abrini foi detido pela tarde.
Agora os investigadores tentam determinar se Abrini, já procurado como cúmplice de Salah Abdeslam, suposto cérebro dos atentados de novembro em Paris, é o chamado "homem do chapéu", o terceiro homem que foi visto com os dois terroristas que se explodiram no aeroporto de Bruxelas.
Outro objetivo das autoridades é saber se Krayem, também relacionado a Abdeslam, é o "segundo homem do metrô", que foi visto conversando com o terrorista minutos antes de atear fogo ao próprio corpo na estação da capital.
A procuradoria acredita que o homem que falou com o suicida do metrô é o mesmo que foi visto em um centro comercial de Bruxelas comprando as malas que foram utilizadas para os ataques no aeroporto.
A "VRT" afirmou neste sábado que a polícia belga chegou a Krayem, de nacionalidade sueca e que cresceu em Malmo, com a ajuda dos serviços de inteligência suecos, que revelaram seu sobrenome, "Naeem Al Hamed".
A reportagem também assegura que seu DNA, como o de Abrini, foi identificado no apartamento de Schaerbeek, em Bruxelas, do qual os terroristas saíram para cometer os atentados no aeroporto da capital. Outra pista foi uma mensagem que Krayem enviou no início desta semana pelo Facebook a seu irmão menor Anas.
Dos outros três homens detidos na sexta-feira, segundo a procuradoria, um deles responde ao nome de Hervé B.M., detido junto a Krayem. O Ministério público não deu detalhes sobre a identidade dos outros dois detidos junto a Abrini.
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