Chefe de tropas dos EUA pede perdão por ataque a hospital

Hospital bombardeado: "queria vir pessoalmente a Kunduz e estar perante as famílias e o povo de Kunduz para me desculpar profundamente"

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na cidade nortista de Kunduz, onde se encontra de visita oficial.

"Como comandante, queria vir pessoalmente a Kunduz e estar perante as famílias e o povo de Kunduz para me desculpar profundamente", indicou o general, segundo um comunicado divulgado pela missão da Otan no Afeganistão.

O bombardeio, ocorrido durante a tomada talibã da cidade, foi qualificado pelo Pentágono de "erro" e levou também o presidente americano, Barack Obama, a pedir desculpas à organização MSF.

Na reunião com Nicholson, que ocorre dias depois da divulgação da suposta decisão de Washington de impor só sanções administrativas a 11 militares envolvidos no bombardeio, também estiveram presentes membros da MSF e líderes da comunidade local.

"Choro com vocês pela perda e sofrimento, e peço humildemente e respeitosamente perdão", manifestou o chefe das forças americanas e da Otan no encontro.

O ataque aéreo aconteceu no marco do contra-ofensiva das tropas afegãs para recuperar Kunduz das mãos dos talibãs, cuja tomada temporária da cidade foi sua maior conquista militar desde o fim de seu regime em 2001 após a invasão dos EUA.

Pelo menos 14 trabalhadores da MSF, 24 pacientes e 4 familiares que ajudavam no centro de saúde morreram na ação, na qual também ficaram feridas 37 pessoas.

 

 

 

 

Fornecido por:EFE 2016 ( Stop.co.mz )

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