Ao centésimo primeiro dia da ofensiva russa na Ucrânia, as autoridades ucranianas anunciaram que conseguiram fazer recuar o exército russo na cidade de Severodonetsk.
Esta sexta-feira, o governador da região Luhansk, Serhyi Gaidai, referiu que os soldados russos foram forçados a recuar, sublinhando que apesar dos intensos combates a cidade não foi capturada completamente.
“Se antes tínhamos uma situação difícil com cerca de 70% (da cidade) capturada, agora eles foram empurrados para trás em 20%”, disse o responsável regional.
Entretanto, o negociador ucraniano David Arakhamia afirmou que a Ucrânia pretende fortalecer as posições militares no terreno com novas entregas de armas ocidentais antes de retomar as negociações de paz com a Rússia.
As declarações de David Arakhamia surgem numa altura em que o ministério russo da Defesa avançou que os militares abateram um avião ucraniano que transportava armas e munições perto do porto de Odessa.
O ministério disse ainda que mísseis russos atingiram um centro de treino de artilharia na região de Sumy, onde estavam a trabalhar instrutores estrangeiros, acrescentando que outro ataque destruiu uma posição de "mercenários estrangeiros" na região de Odessa.
As forças russas estão também a bombardear intensivamente a região de Donetsk, incluindo Sloviansk, cerca de 80 km a oeste de Severodonetsk. Os residentes da região estão privados de gás, água e eletricidade.
Pior crise de refugiados e deslocados na Europa
A guerra na Ucrânia atingiu ontem a marca dos 100 dias, com a pior crise de refugiados e deslocados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. A ONU confirma a morte de 4200 civis em ataques armados e mais de 4 mil feridos, sublinhando ainda que o conflito provocou mais de oito milhões de deslocados internos e quase 7 milhões de pessoas fugiram para os países vizinhos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, publicou um vídeo onde afirmava que a vitória seria dos ucranianos, enquanto o porta-voz da presidência russa indicou que foram preenchidos alguns dos objetivos do Kremlin.
A ONU fez questão de dizer que esta guerra não terá vencedores porque se perderam vidas, casas, trabalhos e perspectivas.
Entretanto, a União Europeia oficializou as novas sanções contra a Rússia, nomeadamente um embargo progressivo sobre a maioria do petróleo, novas medidas financeiras e contra personalidades.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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