Há famílias inteiras que cada vez mais batem à porta da Cáritas de Bucareste em busca de comida. São pessoas que já conseguiram alojamento na capital ucraniana mas precisam de dinheiro para comer. A Cáritas está a dar 5 toneladas de alimentos por semana e entrega um cartão carregado com o equivalente a 20 euros para que cada refugiado possa comprar alimentação. Nestes grupos de refugiados, continuam a predominar as mulheres e as crianças.
Márius Forminte, director da Cáritas de Budapeste, diz-nos que está à espera de "um verão com mais entradas" de refugiados ucranianos na Roménia.
Se é verdade que muitos refugiados da primeira vaga já regressaram à Ucrânia, a situação torna-se incerta devido a um fluxo secundário que vem da Moldávia. Aí entraram mais de 460 mil ucranianos desde o início da invasão que agora tentam vir para a Roménia.
"Vem agora muito mais gente da República Moldova, porque recomeçaram os problemas com a Transnístria. Muitos temem que a história se repita e que haja um ataque à República Moldova. Por isso preferem entrar na Roménia", explica Marius da Cáritas de Bucareste. E há todo o contingente de quem foge da Ucrânia nas fronteiras junto a Odessa, temendo uma invasão russa a sul.
Na fronteira norte da Roménia com o sul da Ucrânia, pudemos testemunhar que não há um movimento tão intenso como se via no início da guerra. A Roménia atingiu 1 milhão de entradas de refugiados desde o início da invasão russa. Os fluxos são menos intensos mas são contínuos e estão para durar.
De acordo com a ONU, desde o começo do conflito, a violência provocou mais de 8 milhões de deslocados internos, sendo que 6,4 milhões de ucranianos tiveram de fugir para o exterior, nomeadamente para a Polónia que concentra metade dos refugiados e para outro vizinho directo da Ucrânia, a Roménia, onde há uma dezena de dias se contabilizam mais de 900 mil refugiados ucranianos.
Num nível mais lato, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, os conflitos no mundo obrigaram este ano mais de 100 milhões de pessoas a fugirem das suas zonas de origem.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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