Esta terça-feira, Kiev continuou a receber a visita de representantes ocidentais. Hoje, foi a vez da chefe da diplomacia alemã e do seu homólogo holandês efectuarem uma deslocação à capital ucraniana nomeadamente em Butcha, junto de Kiev, onde as forças russas são acusadas de ter massacrado civis.
Paralelamente, de acordo com o exército ucraniano, os russos «continuam a preparar operações ofensivas nas regiões de Lyman e Severodonetsk » enquanto, igualmente no leste do país, «batalhas muito intensas continuam a decorrer nas imediações de Roubijné e Bilogorivka » na zona de Lugansk, segundo informou o governador local.
Entretanto, em Odessa, no sudoeste do país, os bombardeamentos russos causaram ontem um morto e cinco feridos enquanto em Mariupol, cidade portuária do sudeste totalmente destruída pelas forças russas, Kiev estima que mais de mil soldados ucranianos permanecem na unidade industrial de Azovstal, entre os quais centenas de feridos.
Noutro aspecto, os Estados Unidos, cujo Presidente acaba de assinar uma lei para intensificar a entrega de armas à Ucrânia, reactivando um dispositivo existente desde a Segunda Guerra Mundial, consideraram que Vladimir Putin não tem intenção de limitar a ocupação russa apenas ao Donbass, no leste, mas pretende igualmente estender o conflito até à Transnístria, região secessionista da Moldávia.
Apesar de não existir um balanço exacto deste conflito, a ONU estimou que o número de civis mortos no país, oficialmente de 3.381, é largamente subestimado, podendo haver milhares de mortos suplementares. A ONU estima igualmente a pelo menos 8 milhões o número de deslocados internos devido à guerra.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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