Mesmo não sendo muito claro no comunicado de imprensa, o Ministério da Defesa russo anunciou hoje ter criado formas seguras de sair das cidades de Mariupol e Volnovakha, sem se saber até quando as estradas estarão abertas para deixar passar os civis ucranianos que querem fugir a este conflito.
No entanto, os ucranianos em Mariupol contestam este cessar-fogo, declarando que a cidade continua a ser bombardeada, tal como os acessos que deveriam ser seguros para os civis. Os habitantes descrevem a fuga da cidade como "uma missão suicida". As autoridades locais suspenderam mesmo esta evacuação.
O corredor de evacuação desta cidade estende-se até Zaporizhzhia, a cerca de 226 quilómetros de distância.
Mariupol, uma das cidades chave da zona costeira da Ucrânia, tem sido fustigada por ataques russos desde o início da invasão e atualmente não tem serviços de telefone, temendo-se que faltem rapidamente alimentos e água potável para os seus habitantes. Há uma semana que a cidade, sob temperaturas abaixo de zero, está sem aquecimento.
Já morreram em Mariupol 249 ucranianos e mais de 500 pessoas foram feridas pelos ataques russos, cerca de 20 mortos eram crianças.
O conflito na Ucrânia continua a inquietar a comunidade internacional, com a França a avançar que vai criar regras internacionais a serem respeitadas pelas tropas russas quando se aproximam de centrais nucleares no território ucraniano após o incêndio na central de Zaporizhzhia, cinco vezes mais potente que Chernobyl.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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