Nas festividades de Ano Novo nessa cidade, centenas de mulheres denunciaram terem sido alvo de violência sexual, o que chocou o país.
A maioria dos agressores seria imigrante, sobretudo, de origem norte-africana, segundo a Polícia.
Entre quinta-feira, às 6h da manhã (horário local), primeiro dia do Carnaval nas ruas, até esta quarta-feira, também às 6h, 66 queixas por insultos e agressões sexuais foram apresentadas, contra 18 no mesmo período do ano passado, de acordo com um comunicado da Polícia.
O aumento de notificações foi relativizado pelas autoridades.
"Uma das explicações possíveis pode ter sido uma mudança de atitude das vítimas e das testemunhas", afirma a nota da Polícia.
Nas últimas semanas, as autoridades locais haviam pedido a qualquer vítima que prestasse queixa, ou fosse a uma delegacia.
O efetivo policial foi reforçado, com a patrulha de 2.500 policiais procedentes de todo o país, três vezes mais do que em 2015.
Fornecido por: Da AFP 2016 ( STOP )