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Serão cinco minutos sufientes para fazer oposição? Opositores de Orbán queixam-se de sistema injusto

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Na corrida à liderança do executivo húngaro, Péter Márki-Zay é o nome da oposição. Concorre com o apoio de seis partidos e, num total de cinco minutos, deu a conhecer nos meios de comunicação social públicos o programa eleitoral com que se apresenta.

A oportunidade é rara, lamentam os opositores ao primeiro-ministro Viktor Orbán, que se queixam de não conseguir fazer passar a mensagem ao eleitorado, devido ao domínio do partido no governo nos meios de comunicação social.

O Fidesz, encabeçado por Orbán, está à frente dos destinos do país desde 2010. As falhas no sistema para o qual tem contribuído nos últimos anos são também evidenciadas por especialistas no campo político.


Róbert László, perito especializado no sistema eleitoral húngaro, revela que "muitas pessoas vivem numa situação tão vulnerável que tomam como certo que, para se manterem no programa de obras públicas ou para obterem alguns benefícios a nível local, têm de colocar o seu "X" no lugar certo, no momento de votar, quer seja em eleições locais ou nacionais. Já não precisam necessariamente de ser intimidados para o fazerem, infelizmente, foram quebradas ao longo do tempo".

As eleições na Hungria estão a atrair cada vez mais atenção devido às condições desiguais. O país é o primeiro Estado membro da União Europeia a receber uma missão de observação em larga escala da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

No entanto, Róbert László, não acredita que a intervenção do organismo europeu impeça violações do processo eleitoral.

"Não são os observadores da OSCE que vão impedir possíveis fraudes eleitorais, mas estarão mais aptos a documentá-las do que nunca. Além disso, poderá ter um efeito dissuasor, esperemos. Mesmo nos municípios mais pequenos, se souberem que os observadores podem entrar a qualquer momento, é possível que possa haver indivíduos ou pequenos grupos de indivíduos que estejam a planear fazer batota mas que digam: "OK, desta vez não".


Alterações ao sistema eleitoral vieram também beneficiar o Fidesz, o partido no poder. Os húngaros a viver nos países vizinhos, sem residência na Hungria, e largamente simpatizantes de Orbán, podem votar por correio.

Já outros emigrantes devem dirigir-se a uma embaixada, ou consulado, muitas vezes a várias horas de distância. Além disso, em 2011, os círculos eleitorais foram redesenhados de forma a dar vantagem ao partido atualmente no governo.

O mecanismo de atribuição de lugares no parlamento fortalece de forma desproporcional o vencedor. Uma alavanca que pode, no entanto, vir também a beneficiar a oposição, caso consiga mais votos.

 

 

 

 


Fonte:da Redação e da euronews
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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