A Polícia Judiciária Portuguesa deteve esta quinta-feira, 10 de Fevereiro, um jovem por suspeita de estar a preparar um ataque em massa contra colegas da Universidade de Lisboa. O FBI tinha sinalizado o suspeito pelas actividades online. O estudante é hoje presente a tribunal.
O jovem estudante suspeito de planear um ataque terrorista contra a Universidade de Lisboa é ouvido, hoje, em tribunal, no Campus da Justiça, em Lisboa.
O aluno de engenharia informática, de nacionalidade portuguesa, que foi detido esta quinta-feira pela Polícia Judiciária, estaria a planear realizar um ataque em massa hoje.
O plano seria esfaquear vítimas e fazer explodir uma botija de gás na Universidade de Lisboa.
Em comunicado, a PJ informou que a investigação que levou à detenção do suspeito de 18 anos foi desencadeada “por suspeitas de atentado dirigido a estudantes universitários da Universidade de Lisboa”.
O presidente da Associação Académica da Universidade de Lisboa, Miguel de Sousa Afonso, ouvido pela SIC Notícias, considera que, hoje, há condições para os estudantes fazerem a vida normal.
“A Faculdade de Ciências, no seu comunicado de ontem, disse que os exames e as actividades avaliativas iam decorrer com toda a normalidade. Portanto, acho que os estudantes devem perceber que está tudo bem e que neste momento têm condições para fazer os seus exames e para voltar aos Campus de uma forma natural e saudável.”
De recordar que na sequência das buscas realizadas na casa que o jovem partilhava com outros estudantes na capital portuguesa, foram apreendidos vastos elementos de prova, que confirmaram as suspeitas iniciais.
Para além de várias armas proibidas, foram apreendidos “outros artigos susceptíveis de serem usados na prática de "crimes violentos”, “vasta documentação” e “um plano escrito com os detalhes da acção criminal a desencadear”.
O atentado seria a título individual e não teria por detrás a acção de um grupo.
Fonte ligada ao processo revelou à agência Lusa que o alerta para o atentado terrorista foi dado pelo FBI, a unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, na sequência de “um varrimento regular transversal da ‘dark net’ e de ‘sites’ considerados perigosos, o que tem permitido antecipar atentados terroristas”.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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