A RFI falou com familiar de desaparecidos em Kahramanmaras, sul da Turquia. Este cozinheiro luso-turco vai para a área neste sábado para integrar uma equipa de ajuda para a qual vai cozinhar.
Alguns dos seus familiares continuam desaparecidos. Apesar de terem passado três dias desde o sismo ele quer continuar a acreditar que será possível resgatá-los com vida de debaixo dos escombros e admite que o país precisará de muito tempo para voltar a alguma normalidade.
"Mesmo muito tempo: não há casas, eu sou de Pazarcik [uma freguesia de Kahramanmaras] onde começou o terramoto. Nem ficaram a metade das casas. A freguesia de Pazarcik tem quase 100 000 habitantes, normalmente 95 000 habitantes. Ficaram poucas casas e ficaram também poucas pessoas.
"Tenho as duas nacionalidades [turca e portuguesa], no sábado vou para lá, vou começar a ajudar com uma grande equipa de 30 cozinheiros. Vamos cozinhar lá."
Fikret Ozdemir conta que a irmã, e dois irmãos moram lá, mas continuar sem notícias de familiares como a sobrinha, o tio, primas em Pazarchik, em Kahramanmaras.
O presidente turco prometeu reconstruir as casas que se desmoronaram como um baralho de cartas neste terramoto no prazo de um ano.
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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