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Anistia pede que Venezuela garanta direito a protesto pacífico

"Sair para rua em um dia de manifestação na Venezuela não deve ser uma sentença de morte", disse a diretora da ONG

América do Sul
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“Sair para rua em um dia de manifestação na Venezuela não deve ser uma sentença de morte”, disse a diretora para as Américas da AI, Erika Guevara-Rosas, após relatos que pelo menos duas pessoas morreram nos protestos neste país.

A Anistia disse que além de garantir o direito da população de expressar suas opiniões pacificamente, as autoridades devem investigar de “maneira urgente”, as denúncias de abusos aos direitos humanos cometidos durante as manifestações.

A organização considerou que o crescimento da violência e repressão está mergulhando a Venezuela em “uma crise de difícil retorno, que ameaça a vida e segurança dos venezuelanos”.

Erika Rosas classificou de “receita tóxica” e chamou de “trágica” a combinação do aumento da violência, repressão descontrolada e falta de ação por parte das autoridades para garantir a liberdade de expressão e Justiça.

As manifestações de quarta-feira, na Venezuela, deixaram dois mortos, dezenas de feridos e centenas de detidos.

Dezenas de milhares de pessoas de ambos os lados atenderam as convocações da oposição e do chavismo, para atos contra e a favor do Governo, no feriado pela comemoração dos 207 anos de um evento popular, considerado o primeiro passo para a independência da Venezuela.

 

 

 

 

Fonte:Por EFE

Reditado para:Noticias do Stop 2017

Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP

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