Espanha, após as eleições de 26 de junho.
Pastor comentou ao monarca a relação de forças políticas que compõem o Congresso para que o chefe do Estado possa iniciar assim a rodada de consultas políticas prévias à posse do chefe do Executivo.
Não existe nenhum preceito que regule quando o rei deve encomendar esta tarefa, uma de suas funções constitucionais mais relevantes, de modo que poderá abrir a rodada de consultas quando considere oportuno.
Como fez em janeiro, após o início da XI Legislatura, o habitual é que o chefe do Estado convoque os líderes das forças políticas para que lhe informem sobre o candidato em quem pensam em votar.
Mariano Rajoy, presidente do Governo interino e líder do Partido Popular (PP, centro-direita) desponta como o candidato com mais possibilidades, já que conta com 137 cadeiras das 350 que compõem o Congresso, câmara que elege o chefe do Executivo espanhol.
Além disso, os Ciudadanos (liberais), com 32 deputados, manifestaram que votarão contra o candidato "popular" na primeira votação, mas que se absterão na segunda, para facilitar um governo na Espanha, após seis meses de interinidade.
Após a escolha ontem da mesa presidencial do Congresso, na qual 10 nacionalistas apoiaram os candidatos do PP, foram reveladas as especulações sobre o possível apoio ou abstenção destes grupos para que Rajoy seja reeleito presidente do Governo.
Para ser eleito chefe do Executivo, o candidato necessita da maioria absoluta do Congresso em uma primeira votação (176 sufrágios) ou maioria simples em uma segunda (mais 'sims' do que 'nãos').
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
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