Kuczynski, ex-economista do Banco Mundial e ex-primeiro-ministro, receberia 41,1 por cento dos votos, e Keiko, 40,4 por cento, de acordo com o levantamento do instituto Datum publicado no jornal Gestión nesta sexta-feira.
A pesquisa de opinião foi a terceira da última semana a mostrar um encolhimento na vantagem de Kuczynski sobre Keiko na etapa decisiva da votação.
Os dois conservadores emergiram como os candidatos mais votados do primeiro turno de 10 de abril, derrotando uma rival esquerdista que havia proposto alterar o modelo econômico de livre mercado do país.
Keiko tem muito apoio nos distritos rurais e pobres, mas enfrenta o repúdio dos peruanos que detestam seu pai, que está preso por violações de direitos humanos e corrupção cometidos durante seu governo, que durou de 1990 a 2000.
Kuczynski é popular nos distritos urbanos e de classe alta, mas carece de grande apoio fora da capital Lima, que abriga cerca de um terço dos 30 milhões de habitantes da nação.
Quase 20 por cento dos peruanos entrevistados pelo Datum estão indecisos ou irão votar em branco ou nulo. A pesquisa com 1.200 pessoas entre 15 e 18 de abril tem uma margem de erro de 2,8 pontos percentuais.
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