Daniel Chapo, candidato da Frelimo, venceu as eleições em Manica com 66,71% dos votos, segundo resultados provisórios. Venâncio Mondlane, do Podemos, ficou em segundo lugar com 24,65%.
O candidato presidencial Daniel Chapo e a FRELIMO, que apoia a sua candidatura, venceram as eleições gerais de quarta-feira na província de Manica, centro de Moçambique, segundo anúncio dos resultados provisórios feito hoje.
De acordo com os resultados apresentados pela Comissão Provincial de Eleições de Manica -- oitavo maior círculo eleitoral do país, com 893.426 eleitores recenseados -, Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO, partido no poder), venceu com 354.322 votos (66,71%), seguido por Venâncio Mondlane, apoiado pelo extraparlamentar Partido Optimista para o Desenvolvimento (Podemos), com 130.925 votos (24,65%).
Em terceiro lugar ficou Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), maior partido da oposição, com 31.867 votos (6%), e por último Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, com 14.027 votos (2,64%).
De acordo com a comissão eleitoral, na votação para as legislativas, em que deverão ser escolhidos 250 deputados - dos quais 17 a eleger pelo círculo eleitoral de Manica -, ocupam os quatro primeiros lugares a FRELIMO, com 341.636 votos (67,38%), o Podemos, com 77.681 votos (15,52%), a RENAMO, com 47.122 votos (9,10%) e o MDM, com 14.764 votos (2,91%).
Nas assembleias provinciais, cujo cabeça-de-lista vencedor é eleito governador provincial, a Frelimo também lidera, com 382.743 votos (76,29%), seguido da RENAMO, com 71.449 (14,24%), e pelo MDM, com 47.504 votos (9,47%), segundo os mesmos resultados divulgados hoje.
As eleições gerais de quarta-feira incluíram as sétimas presidenciais - às quais já não concorreu o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite constitucional de dois mandatos - em simultâneo com as sétimas legislativas e quartas para assembleias e governadores provinciais.
A publicação dos resultados da eleição presidencial pela Comissão Nacional de Eleições, caso não haja segunda volta, demora até 15 dias, antes de seguirem para validação do Conselho Constitucional, que não tem prazos para proclamar os resultados oficiais após analisar eventuais recursos.
A votação incluiu legislativas (250 deputados) e para assembleias provinciais e respetivos governadores de província, neste caso com 794 mandatos a distribuir.
A CNE aprovou listas de 35 partidos políticos candidatas à Assembleia da República e 14 partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores às assembleias provinciais.
Fonte:da Redação e da DW
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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