A nova Comissão Eleitoral Nacional tem a missão de organizar todo o processo eleitoral, com vista às eleições legislativas, autárquicas e regionais, agendadas para 25 de Setembro do ano corrente.
A referida comissão, segundo o seu Presidente José Carlos Barreiro vai trabalhar no estrito cumprimento da lei. "Dentro das normas que regem as competências legais da Comissão Eleitoral Nacional", disse.
A Comissão Eleitoral Nacional é um órgão independente e colegial, mas adstrito ao parlamento. Por isso, no acto de posse, o Presidente do parlamento são-tomense, Delfim Neves chamou à atenção para se evitar os arranjos que deram uma má imagem do país nas últimas eleições presidenciais.
"A Comissão Eleitoral não tem competências de fazer arranjinhos, cumprir rigorosoramente aquilo que está na lei", salientou Delfim Neves.
Entretanto, mais de oito mil potenciais novos eleitores poderão não exercer o seu direito de voto porque não será possível realizar o recenseamento eleitoral. A oposição, sobretudo o ADI, contestou este procedimento que exclui este universo de potenciais eleitores, essencialmente jovens que atingiram a idade de capacidade eleitoral.
"Nós não podemos aceitar que cerca de mais de 7 a 8 mil jovens fiquem sem votar nestas próximas eleições", reiterou Américo Ramos, secretário-geral do ADI.
Numa recente declaração, Danilo Santos, o líder parlamentar do MLSTP-PSD, o partido maioritário da actual coligação no poder, refutou esta tese.
"Acho que todos nós devemos aguardar serenamente pela evolução do processo e não tentarmos instrumentalizar o povo são-tomense", concluiu.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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