O presidente cessante agora alega que, finalmente, estabelecer a idade da reforma aos 65 anos não é um dogma... e admite baixá-la para 64, e isto para conseguir seduzir os eleitores de Jean-Luc Mélenchon, candidato da extrema esquerda, que por uma unha negra não chegou, de forma inédita, à segunda volta...
Enquanto isso Macron, que se candidata a um segundo mandato, obteve hoje o apoio do último presidente francês de direita, Nicolas Sarkozy.
Este, para a primeira volta, mantêve o silêncio sem nunca apoiar a candidata oficial do seu partido, a sua antiga ministra Valérie Pécresse, que obteve um dos piores resultados de sempre, menos de 5% dos votos, e que fica com uma enorme dívida de campanha por reembolsar, tendo apelado já a donativos.
Do outro lado Marine Le Pen, a outra finalista do duelo nas urnas, denunciou a manobra de Macron quanto à idade da aposentadoria, afirmando-se convencida de que ele irá até ao fim da sua obsessão em fixar a idade da reforma em 65 anos.
Le Pen afirma também que Mélenchon traiu os seus eleitores ao lhes dizer para não lhe darem nem um voto... alegando que o presidente cessante, neste seu quinquénio que ora fina, teve uma política violentamente anti-social.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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