Reunidos hoje em Estrasburgo, os eurodeputados consideraram que "a situação actual equivale a uma limpeza étnica" e reclamaram "sanções específicas" contra os dirigentes do Azerbaijão que tenham cometido violações dos Direitos Humanos e do cessar-fogo no Nagorno Karabakh.
Uma tomada de posição que coincidiu com a confirmação nesta quinta-feira por Baku de que procedeu à detenção de Araïk Haroutiounina, ex-presidente da autoproclamada república do Nagorno Karabakh que dirigiu o enclave até ao início do passado mês de Setembro. O procurador-geral do Azerbaijão refere que o antigo dirigente é acusado de ter "conduzido uma guerra" e "contratado mercenários", "violando os princípios humanitários internacionais".
Esta detenção segue-se à prisão no final do mês passado de outro alto dirigente do Karabakh, Rouben Vardanian, cujas condições de detenção a família diz desconhecer.
Um cenário perante o qual Erevan diz "lamentar que as forças da ordem do Azerbaijão continuem a efectuar detenções arbitrárias", apesar das promesssas de que "iriam respeitar os direitos dos arménios" no enclave.
Refira-se que esta tarde, estava previsto que o Presidente do Azerbaijão se reunisse com o seu homólogo francês, o chanceler alemão, o Presidente do conselho Europeu e o chefe do governo da Arménia em Granada, à margem da cimeira da comunidade política europeia. Todavia, ele cancelou a sua presença em Granada, denunciando um apoio demasiado marcado dos europeus a Erevan depois da vitória militar de Baku no Karabakh.
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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