
A estratégia, centrada num conjunto de objectivos que reflectem o Plano Quinquenal do Governo, prevê um financiamento de um bilhão e setecentos mil dólares, através da Associação Internacional de Desenvolvimento, IDA.
Aproximadamente, 120 milhões de dólares, estão disponíveis para o Ano Fiscal 2017 e, a partir de 2018, prevê-se uma dotação indicativa na ordem dos 410 milhões de dólares, por ano, baseada no desempenho da IDA e na disponibilidade global de recursos.
Reagindo ao endosso da nova estratégia, o Director do Banco Mundial para Moçambique, Mark Lundell, afirmou que o País deve preparar-se para um cenário rico em recursos e começar a desenvolver uma economia mais diversificada e produtiva.
“Esta aprovação surge numa altura crucial para Moçambique. O país precisa preparar-se para o cenário próximo de um país rico em recursos e começar a desenvolver uma economia mais diversificada e produtiva; o que dependerá da eficácia com que a riqueza natural é reinvestida no capital humano, físico e institucional”, disse Mark Lundell, Director do Banco Mundial para Moçambique, Madagáscar, Maurícias, Seicheles e Comores. “Entre outras coisas, esta estratégia vai apoiar as instituições e construírem sistemas em Moçambique para alcançar exactamente isso.”
No contexto de desafios a mais longo prazo, tais como o de estimular um crescimento mais diversificado e inclusivo, as perspectivas a curto prazo do país são consideravelmente desafiantes em resultado de revelações recentes sobre dívidas não declaradas.
O foco actual da instituição será o de ajudar o país a lidar com as consequências macroeconómicas da dívida não-revelada e restabelecer a confiança. O Banco Mundial ajudará as autoridades a enfrentarem estes desafios em estreita coordenação com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e utilizará serviços de aconselhamento em matérias de consolidação orçamental e gestão da dívida, entre outros instrumentos.
A instituição irá igualmente apoiar os esforços visando a atacar-se as causas subjacentes de conflitos, tais como às relativas à gestão da terra, florestas e gestão de recursos naturais.
A Associação Internacional de Desenvolvimento e a Corporação Financeira Internacional, braço do sector privado do Grupo do Banco Mundial, trabalharão lado a lado para estimular e alavancar o sector privado, inclusive em sectores-chave como a agricultura e a sua cadeia de valor e energia.
Os investimentos e serviços da IFC no sector financeiro continuarão sendo uma prioridade estratégica, ajudando a aumentar o acesso ao financiamento para as empresas e fornecendo soluções integradas para o desenvolvimento de PME’s.
O financiamento indicativo desta estratégia é de USD $ 1.7 bilhão da (IDA). Aproximadamente USD $ 120 milhões estão disponíveis durante o Ano Fiscal 2017. A partir do Ano Fiscal 2018 prevê-se uma dotação financeira indicativa da IDA na ordem dos 410 milhões de dólares americanos por ano, sujeita à atribuição anual baseada no desempenho da IDA e a disponibilidade global de recursos.
A retomada das operações de apoio orçamental, interrompidas na sequência da revelação da dívida, dependerá dos progressos de Moçambique no restabelecimento da sustentabilidade da dívida e de um quadro orçamental e macroeconómico adequado.
Esta estratégia foi desenvolvida em diálogo com as autoridades moçambicanas e validada através de uma série de consultas com as partes interessadas, tais como o sector privado, os parceiros de desenvolvimento e a sociedade civil, incluindo ONGs nacionais e internacionais, académicos e meios de comunicação social. A estratégia é consistente com os objectivos duplos do Grupo Banco Mundial de erradicar a pobreza extrema até 2030 e aumentar a prosperidade compartilhada.
Fonte:RM
Reditado para:Noticias do Stop 2017
