(PBoC, na sigla em inglês). As reservas em moeda estrangeira aumentaram US$ 7,09 bilhões em abril na comparação com março, para atingir US$ 3,220 trilhões.
Em março, o aumento havia sido de 10,26 bilhões. Os números indicam que o banco central pode ter continuado a reduzir as intervenções no mercado cambial, conforme o yuan se fortaleceu ante o dólar.
O avanço nas reservas ocorreu no momento em que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, decidiu esperar mais antes de elevar os juros. Economistas dizem que uma alta nos juros nos Estados Unidos em junho, se ocorrer, irá provavelmente aumentar a saída de capital da China.
Ainda assim, chineses continuaram a tirar dinheiro do país, em meio ao quadro de desaceleração econômica. O ritmo da saída, porém, diminuiu nos últimos meses, graças aos controles mais rígidos do PBoC e do esforço da instituição para manter o yuan estável, o que reduz o apetite dos chineses por ativos estrangeiros.
O economista Zhu Chaoping, do UOB Kay Hian Holdings, banco de investimentos sediado em Cingapura, estima que um montante líquido de US$ 14 bilhões em fundos deixou a China no último mês. Isso se compara a um montante estimado de US$ 145 bilhões em janeiro e quase o mesmo em dezembro passado.
Em texto colocado em seu site na sexta-feira, o PBoC disse que a taxa cambial tem se mantido "basicamente estável" no país.
A China não revela a composição de suas reservas em moeda estrangeira, mas muito economistas acreditam que os dólares representam cerca de 50% do total, seguido pelo euro e pelo iene.
Fonte: Dow Jones Newswires.
Reditado por: STOP 2016
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