"O pior resultado seria abandonar nossa liderança e deixar que outros ocupem esse lugar", afirmou o ministro em um discurso em Washington.
Vários candidatos na corrida à Casa Branca defendem o retorno ao protecionismo econômico, e o republicano Donald Trump ameaça inclusive travar uma guerra comercial com a China.
"Se quisermos trabalhar pelos americanos, devemos aceitar os novos atores do cenário econômico mundial e devemos nos assegurar de que eles respeitarão os fundamentos do sistema que criamos e de que nós teremos uma voz central na elaboração das novas regras", argumentou.
Segundo Lew, essa influência passa sobretudo pelos pilares do sistema de Bretton Woods criado em 1944, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, duas instituições de las que Estados Unidos é o principal aportador de fundos.
"As instituições financeiras internacionais amplificam a influência dos Estados Unidos no cenário internacional", afirmou o secretário do Tesouro.
"A liderança mundial norte-americana nem sempre foi popular aqui", reconheceu Lew, que pediu que o FMI e o Banco Mundial "se modernizem".
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