Estado Islâmico (EI).
Embora o exército tenha conseguido frear os avanços do EI nos últimos meses, a luta pela derrota do grupo, que hoje controla Mosul, segunda maior cidade iraquiana, está sendo dolorosa para o país e os reflexos disso são evidentes na movimentação atual observada no cemitério.
Em 2011, pouco antes da ascensão e consolidação do EI em solo iraquiano, o ritmo de enterros no Vale da Paz era de no máximo 120 por dia. Agora, são registrados até 200 eventos como esse, revelou à Reuters o historiador encarregado do cemitério Jihad Abu Saybi.
De acordo com informações da Unesco, que avalia o local como potencial patrimônio cultural da humanidade, Wadi al-Salam ocupa 13% da área de Najaf, mede 917 hectares e conta com mais de 5 milhões de covas.
Suas dimensões impressionantes estão diretamente relacionadas à relevância histórica que representa para os seguidores do islamismo. Segundo cemitério islâmico da história, é lá onde estão enterradas figuras importantes dessa religião, como Imam Ali Ibn Abi Talib, o “príncipe dos fieis” e genro de Maomé.
Najaf, por sua vez, é uma das cidades mais importantes para os árabes xiitas e um dos centros de poder dos xiitas no Iraque. Capital da província de Najaf, é lar de 1,3 milhão de pessoas e oitava maior cidade do país em tamanho da população.
Fonte:Exame
Reditado para:Noticias Stop 2016
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