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Sexta, nov.

Jordânia questiona Israel por assassinato de cidadão

Polícia: a morte de Amre despertou uma onda de raiva e ressentimento na Jordânia

Asia Ocidental
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O ministro das Relações Exteriores interino e porta-voz governamental, Mohammed Momani, manifestou suas queixas ao embaixador israelense, Eynat Schlein, que foi convocado a comparecer à sede do ministério.

Esta medida é o primeiro passo para se tomar "todas as ações necessárias de acordo com as informações oferecidas por Israel", afirmou Momani, ao ser citado pela agência oficial jordaniana "Petra".

Na última sexta-feira, o cidadão jordaniano Farid Amre, de 28 anos, morreu em Jerusalém por disparos de policiais israelenses após supostamente tê-los atacado com duas facas perto das muralhas da Cidade Antiga, segundo a polícia israelense.

A morte de Amre despertou uma onda de raiva e ressentimento na Jordânia e levou a Irmandade Muçulmana, o principal grupo de oposição, a pedir o fechamento da Embaixada israelense em Amã.

O movimento islamita qualificou a morte do cidadão de "execução" e exigiu que o governo jordaniano "cumpra com seu papel de forçar as outras partes a mostrarem o devido respeito com os nacionais (jordanianos)".

Três palestinos e um jordaniano morreram por disparos das forças de segurança israelenses nas últimas quinta e sexta-feira, em uma série de incidentes que Israel descreveu como "atentados", enquanto a presidência palestina e a Liga Árabe qualificaram de "execuções". 

 

 

 

 

 

Fonte:EFE

Reditado para:Noticias Stop 2016

Fotografias:Getty Images / Reuters /EFE

Tópicos:Israel, Jordânia, Mortes

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