porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) na Síria, Firas Al-khateeb.
"Famílias iraquianas estiveram chegando desde maio ao campo de Al Hul, a 14 quilômetros da fronteira com o Iraque, de forma contínua e após o anúncio da ofensiva em Mossul", disse ele.
De acordo com Al-khateeb, um total de 1.516 famílias iraquianas - somando as 5.846 pessoas - chegaram a Al Hul desde princípios do mês passado. De todos esses deslocados, 1.211 famílias (4.718 pessoas) permanecem em Al Hul e as demais procuraram outras áreas.
Al-khateeb destacou que os deslocados em Al Hul "vivem em circunstâncias desesperadoras, muitos sofrem doenças coronárias, diabetes e hipertensão".
Além disso, muitos sofrem com problemas dermatológicos como leishmaniose, uma doença que provoca úlceras cutâneas, que é transmitida através de mosquitos, e outros males originados pelo intenso calor e a poeira ao qual estiveram expostos durante sua travessia até Síria.
O porta-voz do Acnur na Síria indicou o organismo está colaborando com ONGs locais para proporcionar ajuda humanitária a estes refugiados, "a maioria deles sem casa adequada ou atendimento médico".
Ele ressaltou que até agora foram entregues tendas de campanha e colchões, entre outros artigos, e que a equipe está trabalhando para oferecer atendimento médico.
Al Hul foi tomada pelas Forças da Síria Democrática (FSD), uma coalizão armada curdo-árabe, em novembro após expulsar ao EI dessa área.
Fonte:EFE
Reditado por:Noticias Stop 2016
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