Em discurso perante o parlamento em Damasco, transmitido pela televisão oficial, Assad indicou que "as conversas reais ainda não começaram até este momento".
A julgamento do líder sírio, qualquer processo político não pode começar e depois continuar sem acabar primeiro com o terrorismo, porque assim "não terá significado e nem sairão dele os resultados desejados".
Assad explicou que a delegação governamental apresentou em Genebra uma folha de princípios, com os fundamentos para entabular negociações, que não foi levada em conta e não obteve resposta.
Em consequência, acrescentou, quando a equipe opositora "fracassou em conseguir o que queria, sua reação foi apoiar o terrorismo e se retirar do acordo para a cessação das operações de combate e isto se viu nos ataques a civis e hospitais em Aleppo".
Por outro lado, o presidente sírio lembrou a recuperação pelo Exército da cidade monumental de Palmira e outras áreas do país em mãos do terrorismo.
"Libertamos Palmira e, antes, outras muitas zonas, e libertaremos cada palmo da Síria de suas mãos (dos terroristas), porque a única opção diante de nós é a da vitória", augurou.
Assad considerou que o triunfo frente ao terrorismo pode ser conquistado graças ao apoio de países como Irã, Rússia e China, e do grupo xiita libanês Hezbollah, que "permanecem junto aos justos e defendem os oprimidos frente ao opressor".
Assad pronunciou estas palavras durante a inauguração das sessões do parlamento eleito no pleito legislativo de 13 de abril, no qual a coalização do partido governante Baas venceu.
Os deputados elegeram ontem pela primeira vez uma mulher, Hadiya al-Abbas, como presidente da assembleia parlamentar.
O presidente sírio ressaltou o "número sem precedentes" de eleitores que participaram das eleições legislativas que, na sua opinião, mandaram uma mensagem clara ao mundo da determinação do povo sírio para proteger sua soberania.
Assad acusou países, que não nomeou, de respaldar o terrorismo a fim de atingir a Síria e sua constituição em uma conspiração, que, garantiu, fracassou.
Fonte:EFE
Reditado por: Stop Noticias 2016
Tópicos:Bashar al-Assad, Políticos, Negociações, Síria, Terrorismo
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