Os manifestantes seguiram da Praça Tahrir, no centro da capital iraquiana, para a Zona Verde, uma área protegida por fortes medidas de segurança, onde ficam as principais instituições do Estado e a embaixada americana.
Muitos carregavam bandeiras do Iraque e gritavam frases que chamavam os políticos do país de "ladrões".
Este novo protesto aumenta a pressão sobre o primeiro-ministro Haider al-Abadi, que tentar formar um novo governo há várias semanas.
Al-Abadi deseja substituir o atual gabinete por uma equipe de tecnocratas, que ficariam responsáveis por aplicar as reformas de combate à corrupção aprovadas em 2015 após uma série de protestos contra a negligência e o clientelismo da classe política iraquiana.
Em fevereiro, Moqtada al-Sadr deu prazo de 45 dias a Al-Abadi para que apresentasse uma proposta, mas os esforços do primeiro-ministro foram bloqueados no Parlamento, onde os deputados rejeitaram a primeira lista apresentada pelo chefe de Governo e recentemente votaram pela destituição do presidente da Câmara.
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