depois de declarar que a trégua acabou.
Combates intensos no país deixaram o cessar-fogo de seis semanas em frangalhos. A trégua foi mediada pelos Estados Unidos e pela Rússia para abrir caminho às primeiras tratativas de paz com a presença das partes em guerra desde o início do conflito, cinco anos atrás.
As conversas, que aconteciam em Genebra sob os auspícios da Organização das Nações Unidas (ONU), também parecem ter desmoronado nesta semana.
A oposição afirma ter pedido uma "pausa" nas negociações, embora esteja relutando em aceitar a culpa pelo fracasso ao se retirar por completo.
"Se isso terminar agora, estará acabado por pelo menos um ano... os russos virão com tudo – aproveitando um vácuo dos EUA", afirmou o diplomata, referindo-se aos temores de que Washington estará preocupada com a eleição presidencial do dia 8 de novembro.
"Haverá mais três milhões de refugiados e milhares de mortos a mais", disse ele, que se recusou a se identificar enquanto descrevia um cenário que as potências mundiais ainda esperam evitar.
"Se todos nós formos embora de Genebra, não vejo o processo continuando." Negociadores de Damasco dizem que a presidência de Bashar al-Assad não é negociável, enquanto a oposição enxerga a remoção do presidente como um pré-requisito e se queixa de não ter havido avanços para deter a violência e permitir o acesso humanitário e a presos políticos.
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