iraniano.
"Nada aconteceu se levarmos em conta a amplitude das atividades nas quais nos comprometemos e as expectativas que tínhamos, e esperamos que a outra parte respeitará seus compromissos", declarou Valiollah Seif em Washington, à margem das assembleias do FMI e do Banco Mundial.
Segundo Seif, o Irã continua sem gozar das "condições normais" e ainda aguarda uma "rápida aplicação" dos compromissos assumidos pela comunidade internacional.
O dirigente lamentou a incerteza mantida sobre o direito dos bancos estrangeiros, particularmente os europeus, a operar no Irã.
"A razão pela qual os bancos europeus duvidam e não têm coragem de trabalhar com os bancos iranianos é que eles temem as enormes sanções que lhes impuseram", afirmou o presidente do Banco Central iraniano.
O francês BNP Paribas, por exemplo, teve que pagar em 2014 nos Estados Unidos uma multa de aproximadamente 9 bilhões de dólares por ter violado as sanções contra o Irã.
Os Estados Unidos suspenderam as sanções impostas pelo programa nuclear da República Islâmica, mas em março anunciou a aplicação de novas sanções a empresas por seu apoio ao programa de mísseis balísticos desse país.
Washington afirma que não permitirá que Teerã tenha acesso ao sistema financeiro americano, pondo em dúvida a possibilidade de realizar transações denominadas em dólares com o Irã.
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