A controvérsia surgiu há duas semanas quando um apresentador da rádio militar israelense comparou o luto dos pais de um soldado israelense morto em ação com o dos palestinos que perderam familiares, abatidos quando tentavam matar israelenses.
O ministro da Defesa, Moshe Yaalon, disse em uma reunião na noite de terça-feira com familiares de soldados mortos que havia uma "diferença entre nós e nossos vizinhos palestinos".
"Nós somos uma sociedade que santifica a vida, e infelizmente muitos deles santificam a morte. Uma sociedade que escolhe a morte não consegue nada, não tem futuro", declarou segundo um comunicado de seu ministério, que cita suas palavras.
No atual ciclo de violência em Jerusalém, Cisjordânia ocupada e Israel, iniciado em 1º de outubro passado, morreram até agora 176 palestinos, 27 israelenses, um eritreu, um americano e um sudanês, segundo um balanço da AFP.
A maioria dos palestinos mortos eram autores ou supostos autores de ataques com facas contra militares ou civis israelenses.
Fornecido por: AFP 2016 ( STOP