O secretário-geral da ONU, António Guterres, lançou um apelo à contenção das forças militares nacionais e extrangeiras presentes no Cazaquistão.
O mais recente balanço dos protestos e motins no país aponta para 12 polícias mortos, bem como dezenas de manifestantes.
Esta quinta-feira, chegaram ao Cazasquistão tropas russas, em resposta ao pedido de assistência do presidente cazaque, uma intervenção seguida com apreensão pelo Ocidente.
Dmitry Oreshkin, analista político russo:"Tokayev manterá o poder com militares e polícia antimotim essencialmente proveniente da Rússia. Mas, por outro lado, vai pagar com uma redução da soberania estatal. Vai depender mais fortemente da Rússia, ainda mais do que [o antecessor] Nazarbayev. Vladimir Putin não vai desperdiçar esta oportunidade."
O movimento de contestação teve início no domingo no oeste do Cazaquistão, em resposta ao aumento dos preços do gás, mas alastrou-se rapidamente a Almaty, capital económica do país, onde os protestos degeneraram em motins contra o regime.
Fonte:da Redação e da euronews.com
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
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