Kimlan Jinakul recebeu o diploma de bacharel em desenvolvimento humano e familiar na Universidade Aberta Sukhothai Thammathirat, localizada próxima a Bangcoc. "Se nós não estudarmos, lermos, buscarmos conhecimento, nós não seremos capazes de falar e fazer sentido", disse Kimlan ao receber o diploma.
Em entrevista à BBC, a tailandesa afirmou que sempre quis ir para a universidade, mas, quando era mais nova, nunca houve oportunidade. No entanto, foi uma das filhas que a incentivou a estudar, na época, com 72 anos.
Kimlan e sua filha iniciaram o curso juntas. Contudo, a menina faleceu no meio do processo, o que fez a idosa desistir. "Depois de me recuperar da perda e da tristeza, eu me incentivei a terminar esse programa. Eu espero que a alma da minha filha esteja feliz em ver isso", disse ela para o portal birtânico ressaltando que "nunca é muito tarde" para realizar os objetivos.
Longa viagem
Para receber seu diploma, a idosa precisou viajar com sua família cerca de 725 quilômetros de distância da capital. "Em alguns momentos, ela se sentiu envergonhada por causa de seu corpo. Mas nós, como filhos, tentamos animá-la e nossa mãe estudou até o fim, e foi um sucesso", disse Mongol Jinakul, filho de Kimlan.
"Eu estou muito feliz e honrada de que o rei, graciosamente, mostrou compaixão sem limite", disse a mulher mostrando respeito pela realeza. Na Tailândia é tradição que os diplomas das universidades públicas sejam entregues por membros da família real.
A Universidade Aberta Sukhothai Thammathirat é conhecida por oferecer graduações para pessoas idosas e, só neste ano, teve 199 alunos com mais de 60 anos de idade matriculados em cursos à distância.
Fonte:da Redação e Por Da Ansa
Reditado para:Noticias do Stop 2017
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