Estados Unidos.
Os comentários vieram horas depois de a Coreia do Sul, que abriga 28.500 soldados norte-americanos, dizer que deseja abrir um canal de diálogo com o vizinho do norte. Moon visa uma política dupla, envolvendo sanções e diálogo, para tentar conter os norte-coreanos.
"A realidade é que existe uma alta possibilidade de um conflito militar na NLL (Linha de Limite do Norte, na sigla em inglês) e na linha de demarcação militar", disse Moon, segundo a Casa Azul, a residência presidencial sul-coreana.
Prontos para os ataques
Ele também contou que os recursos nucleares e de mísseis do Norte parecem ter progredido rápido recentemente, mas que o Sul está pronto e capacitado para reagir caso o Norte ataque.
Moon venceu a eleição presidencial na semana passada com uma abordagem mais moderada em relação ao vizinho recluso e disse, depois de tomar posse, que quer buscar o diálogo, assim como a pressão.
Mas ele ainda afirmou que o Norte precisa mudar sua atitude de insistir em levar adiante seu desenvolvimento de armas para que depois haja um diálogo.
O porta-voz do Ministério da Unificação sul-coreano, Lee Duk-haeng, disse a repórteres que a postura mais básica do governo é que as linhas de comunicação entre as Coreias deveriam ser reabertas.
"O Ministério da Unificação estudou opções a este respeito internamente, mas nada foi decidido ainda", afirmou Lee.
Sem conversa
A Coreia do Norte não faz segredo do fato de que está desenvolvendo uma míssil de capacidade nuclear que seja capaz de atingir o território continental dos EUA, e vem ignorando os pedidos para que interrompa o programa - até da China, sua única grande aliada.
Pyongyang (Capital da Coreia do Norte) realizou seu lançamento de míssil balístico mais recente no domingo, desafiando o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), e disse ter se tratado de um teste de sua capacidade para transportar "uma ogiva nuclear pesada e grande", provocando críticas do Conselho de Segurança.
Fonte:Da Redação, Da Reuters
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