Um porta-voz do Ministério do Interior do Quirguistão disse que o carro explodiu dentro do complexo e citou o vice-primeiro-ministro, Janysh Razako, que descreveu a detonação como um "ato terrorista".
A polícia isolou o edifício e a área adjacente, e o serviço estatal de segurança GKNB disse estar investigando o ataque a bomba, ocorrido perto das 10h locais.
A China repudiou a agressão e exortou as autoridades quirguizes a "investigar rapidamente e determinar a situação real por trás do incidente".
"A China está profundamente chocada com isto e condena fortemente esse ato violento e extremo", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, em Pequim.
Três funcionários da embaixada sofreram ferimentos leves e foram levados ao hospital, mas nenhuma organização assumiu a autoria da ação ainda, afirmou Hua.
A agência estatal de notícias chinesa Xinhua relatou que cinco pessoas ficaram feridas: dois seguranças e três cidadãos quirguizes que trabalham na representação.
As autoridades do Quirguistão, uma ex-república soviética majoritariamente muçulmana de 6 milhões de habitantes, detém rotineiramente supostos militantes islâmicos que acusam de ter laços com o Estado Islâmico, grupo que realiza muitos recrutamentos na Ásia Central.
Há quem acredite ainda que um grupo militante anti-China composto de membros da etnia uigur --um povo de maioria muçulmana que vive em maior parte na região chinesa de Xinjiang-- também esteja ativo na Ásia Central, embora especialistas de segurança o tenham questionado.
Fonte:REUTERS
Reditado para:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images / Reuters
Tópicos:Ásia, China