Na China, cada ano é associado a um dos 12 animais do horóscopo. Este novo ano chinês é o ano do Tigre, um animal que, para os habitantes deste país, representa a coragem, a independência e a força.
O realizador Maxim Bessmertnyi, que vive há décadas em Macau, relata-nos como decorrem os festejos. "Ontem à noite foi a reunião de jantar de Ano Novo. Hoje é juntar os amigos e a família", começou por relatar-nos.
"Está toda a gente a festejar, a sair e a passar o tempo. Não existem dias de trabalho por enquanto", acrescentou, salientando que a maioria dos chineses volta ao trabalho somente a 4 ou 7 de Fevereiro.
Maxim Bessmertnyi falou depois um pouco sobre o ambiente que se vive nas ruas de Coloane, na ilha macaense onde vive.
"Continua a haver aquelas luzes que existiam em Coloane, aquelas luzes na vila do Ano Novo chinês, sempre as tangerinas. Estas coisas continuam, como tradição", descreveu.
Para os chineses, este é o ano do Tigre, que sucede ao Boi. A esperança de um ano próspero paira no ar. "O Tigre tem de ser um ano positivo porque senão não andamos para a frente e Macau precisa de andar para a frente", defendeu o realizador, em entrevista à RFI.
Maxim Bessmertnyi acredita que vão existir mudanças em vários domínios, "não só industrais, como em termos de movimento de pessoas".
"Esperemos que existam boas notícias porque nós já estamos aqui pelo segundo ano sem sair. É impossível viajar", concluiu.
Ouça aqui a alocução do nosso convidado:
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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