em Maputo, o programa destina-se a artistas visuais e/ou fotógrafos, de nacionalidade moçambicana ou residentes em Moçambique, há mais de dez anos, que já tenham currículo na área, e pretendam desenvolver um projecto coerente, consistente com o seu percurso artístico, pertinente na proposta de relação com a cidade de Lisboa e com reconhecido interesse no âmbito da arte contemporânea.
O Júri, constituído por Jürgen Bock (curador independente convidado), Ana Rita Wever (Câmara Municipal de Lisboa) e Alexandra Pinho (Camões – Centro Cultural Português em Maputo) decidiu por unanimidade seleccionar a proposta de trabalho de Mário Macilau, pela sua pertinência e adequação à lógica de criação artística contemporânea que se pretende privilegiar neste programa.
O Júri considerou que a proposta de trabalho apresentada, constitui um efectivo projecto de pesquisa e questionamento, demonstrando um elevado grau de maturação e coerência com percurso artístico do candidato.
Mário Macilau será o artista em residência em Lisboa entre 16 de Maio a 16 de Junho de 2017.
Mário Macilau (Maputo, 1984) é fotógrafo profissional desde 2007. Especializou-se em projectos de longo prazo que se concentram nas matérias sociais e políticas, especificamente, os direitos humanos e condições ambientais. Muito recentemente publicou o livro Growing in Darkness (Crescer na escuridão) sobre o projecto que realizou com crianças de rua, em Maputo, entre 2012 e 2015.
O seu trabalho foi reconhecido com prémios e apresentado regularmente em numerosas exposições individuais e colectivas, no seu país de origem e no exterior, destacando-se, em 2016, a sua participação num programa e exposição na Organização das Nações Unidas, na World Press Photo e no Universal Rights Group. (
Fonte:RM
Reditado para:Noticias do Stop 2016