Nelson Manhisse concorreu com a obra “Húmus”, numa competição para a qual se candidataram 28 trabalhos, dos quais apenas dois não reuniram os requisitos previstos no regulamento.
Igualmente, o júri do prémio, que este ano foi consagrado à poesia, decidiu atribuir menções honrosas às obras “A Migração das Árvores”, de Álvaro Fausto Taruma; “Coisas do Mar”, de Zeca Mafambane; “Nódoas de Suspiros”, de Sérgio Simeão Raimundo; e “Estátuas, Eterno Campo da Minha Solidão, a Prova da Rotação dos Ventos”, de Simeão João Cachamba.
Na ocasião Nelson Manhisse realçou a importância deste concurso na valorização da arte e da cultura, assim como dos seus fazedores pois, segundo disse, o artista sente-se valorizado quando as suas obras são reconhecidas e apreciadas pelo público.
Por seu turno, o presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, David Simango, afirmou que este concurso tem contribuído, desde a sua instituição, em 2005, para a galvanização de novos escritores.
Simango disse que através deste concurso tem-se assegurado o contínuo desenvolvimento da literatura neste município e a projecção da nova geração de escritores moçambicanos, em particular os mais jovens.
Para além de um cheque no valor de 100 mil meticais, o prémio inclui a publicação da obra vencedora, ao abrigo de uma parceria com a operadora de telefonia móvel mCel.
Sobre o Concurso Literário 10 de Novembro o presidente da Comissão Executiva desta empresa, António Saíze, disse esperar que o mesmo continue a contribuir para o crescimento da literatura moçambicana, incentive e estimule o gosto pela leitura nesta sociedade.
O Prémio Literário 10 de Novembro foi instituído no quadro da celebração do Dia da Cidade de Maputo.
Fonte:RM
Reditado para:Noticias Stop 2016