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Albertina Kassoma, Stelvia Pascoal e Azenaide Carlos acreditam num triunfo de Angola

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A selecção angolana de andebol feminino defronta a Espanha, neste domingo 28 de Julho, num jogo a contar para a segunda jornada da fase de grupos do torneio olímpico.


A segunda jornada da fase de grupos do torneio de andebol feminino dos Jogos Olímpicos arranca neste domingo 28 de Julho.

Angola vai medir forças com a Espanha, na Arena 6 no Sul de Paris, num encontro a contar para o Grupo B.

Na primeira jornada, as angolanas perderam por 31-34 frente aos Países Baixos, enquanto a Espanha foi derrotada por 18-29 pelo Brasil.

Em entrevista exclusiva à RFI, Albertina Kassoma, capitã da selecção angolana, afirmou que Angola vai lutar pela vitória frente à Espanha, mas antes disso analisou a derrota frente às neerlandesas:

 

«Obviamente insatisfeita porque o objectivo de cada jogo é a vitória. Mas ao mesmo tempo sinto-me feliz pela luta que a minha equipa deu. Foi um jogo difícil. Sabemos que os Países Baixos é uma equipa que corre muito, uma equipa de nível mundial, mas conseguimos dar luta. Queríamos ganhar, mas infelizmente não foi possível. Então saio daqui com um sentimento agridoce. A diferença fez-se nos erros. Nós cometemos alguns erros no ataque que nos custaram contra-ataques. Agora é a Espanha, um adversário igualmente difícil. Aliás, nenhuma equipa que está aqui é fácil. Nós vamos continuar a trabalhar, vamos continuar a lutar, porque também queremos ganhar jogos e queremos passar para a outra fase», frisou a atleta angolana de 28 anos.

Igualmente em entrevista exclusiva à RFI, Stelvia Pascoal, internacional angolana, assegurou que a equipa pode fazer um grande jogo frente à Espanha, após um encontro algo positivo frente às neerlandesas apesar da derrota:

«Acreditamos nós que o primeiro jogo foi positivo. Tivemos uma primeira parte excelente, onde conseguimos recuperar o jogo. Estávamos a perder e conseguimos recuperar. Na segunda parte, não estivemos lá muito bem, mas continuamos ainda assim. Foi o primeiro jogo. Pensamos que podemos fazer melhor. Há um bom espírito no grupo. Podemos fazer um grande jogo contra a Espanha», frisou a atleta de 21 anos.
Ao microfone da RFI, Azenaide Carlos, internacional angolana, fez uma antevisão do jogo perante a Espanha e avaliou o primeiro encontro frente às neerlandesas, uma derrota por 31-34:

«Parece pouco, mas é muito. Eu acredito que os Países Baixos ganharam com os nossos erros. Cometemos muitos erros. Quem falha, com certeza, depois vai sofrer as consequências e nós sofremos as consequências destes mesmos erros. Mas posso dizer que foi um bom jogo, o nosso primeiro jogo. Acredito, claro, que queríamos ganhar, mas infelizmente não foi possível desta vez. Vamos continuar a trabalhar para os próximos jogos que se avizinham. O próximo jogo é a Espanha, e conhecemos muito bem essa equipa, e eu acredito que vai ser um bom jogo, difícil, mas um bom jogo», admitiu a atleta de 34 anos.

Stelvia Pascoal partilhou com a RFI como têm sido estes segundos Jogos Olímpicos para ela: «É um pouquinho diferente de Tóquio. É diferente. Mas a festa é bonita, é algo que não se pode explicar, só vivendo», assegurou a atleta angolana que deixou uma mensagem para os adeptos angolanos: «Que estejam connosco, agora mais do que nunca. Precisamos muito do apoio do povo angolano. Estamos aqui a lutar. Esperamos apoio do povo angolano».

Albertina Kassoma também abordou estes Jogos Olímpicos, os terceiros a nível pessoal: «Tem sido uma experiência maravilhosa. É a terceira vez que eu estou nos Jogos Olímpicos, mas cada experiência é uma experiência única. E aqui não foi o contrário. Encontramos uma atmosfera maravilhosa. Eu não esperava encontrar essa atmosfera aqui no campo, e eu estou muito feliz. Muito diferente de Tóquio. Não podíamos ter muitos espectadores por causa da Covid-19, mas está a ser uma atmosfera muito boa», concluiu a capitã da selecção angolana.

A selecção angolana defronta a Espanha pelas 19h, hora local, num jogo a contar para o Grupo B.

De referir que, para esse grupo, neste domingo 28 de Julho, as brasileiras vão medir forças com as húngaras e as francesas vão enfrentar as neerlandesas.

 

 


Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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