Este domingo, 01 de Outubro, Portugal perdeu por 34-14 frente à Austrália, naquele que era o terceiro encontro para os portugueses, e o quarto e último para os australianos.
Apesar da diferença de 20 pontos, os ‘Lobos’, alcunha da Selecção Portuguesa, lutaram do início até ao fim de igual para igual com uma Selecção, bi-campeã do mundo em 1991 e em 1999, nona nação no ranking mundial, e eliminada nos quartos em 2019.
Do lado dos atletas portugueses, a frustração é grande visto que os australianos marcaram 21 dos 34 pontos quando estavam em superioridade numérica, 15 contra 14, após o cartão amarelo mostrado a Pedro Bettencourt, o que significa no râguebi, uma expulsão temporária de 10 minutos.
Em entrevista à RFI, Pedro Bettencourt, internacional luso, estava feliz com o ensaio marcado, o primeiro da partida para Portugal, mas também estava frustrado com o resultado.
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Pedro Bettencourt, internacional português 02-10-2023
Os portugueses correram sempre atrás do resultado e sem esses três ensaios, durante a superioridade numérica, tudo poderia ter sido diferente.
Para Rodrigo Marta, internacional português, este resultado não reflecte realmente o que se passou dentro das quatro linhas.
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Rodrigo Marta, internacional português 02-10-2023
A Selecção Australiana é composta por jogadores profissionais, enquanto uma boa parte do plantel português é composto por atletas amadores.
Por isso, para Raffaele Storti, internacional luso, é necessário realçar os pontos positivos deste encontro e deste torneio em que Portugal mostrou ser competitivo, ele que também admitiu que o jogo foi muito físico.
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Raffaele Storti, internacional português 02-10-2023
A Selecção Portuguesa ocupa actualmente o último lugar no Grupo C com dois pontos, isto após duas derrotas por 28-8 frente ao País de Gales e por 34-14 perante a Austrália, sem esquecer o empate histórico, 18-18, diante da Geórgia.
Os ‘Lobos’ ainda têm um jogo pela frente, no próximo domingo 08 de Outubro, em Toulouse, em que vão medir forças com as Ilhas Fiji.
Em entrevista à RFI, David Wallis, internacional luso, afirmou que Portugal conseguiu lutar “olhos nos olhos” com os australianos, apesar da dualidade de critérios do árbitro, e frisou que uma vitória frente às Ilhas Fiji no último jogo do Mundial para os portugueses seria a cereja no topo do bolo.
O Grupo C era um grupo complicado para Portugal que foi a última equipa apurada para a prova, no entanto, apenas sofreu 80 pontos, o que é pouco quando comparado com outras selecções como a Roménia que sofreu 242 pontos, ou a Namíbia com 255, ou ainda o Chile com 215.
Os ‘Lobos’ rivalizam com adversários ditos mais fortes, num grupo em que todas as selecções, excepto Portugal, integram o top-11 mundial, sendo que os portugueses são 16º nesse ranking.
Rafael Simões, internacional luso, no fim do jogo frente à Austrália, lembrou que a evolução do râguebi português foi enorme nos últimos anos.
Portugal, já eliminado, encerra a participação na prova frente às Ilhas Fiji, uma selecção que ocupa o terceiro lugar com dez pontos, um atrás da Austrália, no entanto os fijianos têm um jogo a menos.
Os portugueses, em caso de vitória, podem impedir os fijianos de seguirem em frente. No entanto as Ilha Fiji têm três resultados possíveis para carimbar o passaporte para os quartos, a vitória, o empate ou ainda a derrota com o ponto de bónus defensivo, isto significaria perder por sete pontos ou menos.
A partida vai decorrer em Toulouse, no Sul da França, lugar onde Portugal empatou frente à Geórgia, estádio de boas memórias para os ‘Lobos’.
Chegamos assim ao fim deste Magazine Desporto.
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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