Nos últimos tempos desempenhava a função de Presidente da Comissão Nacional de Árbitros (CNAF), tornou-se logo após a Independência (1975) no primeiro árbitro com licença para apitar jogos internacionais, depois de ser reconhecido pela FIFA.
Nasceu em Portugal, Ribatejo, em Santarém, há 73 anos. Veio para Moçambique em 1962, em cumprimento do Serviço Militar Obrigatório, na Intendência, Área de Logística, em Lourenço Marques. Jogava futebol amador na sua terra natal e continuou a praticar esta modalidade cá no país, representando o Atlético Nacional, fazendo-o também ao nível dos quartéis.
Durante o Governo de Transição, José Ferreira Garrincha, também transitou para a tropa da FRELIMO. Não pensou em voltar para Portugal porque estava inserido num grupo que o motivou a participar de forma activa no processo de Independência de Moçambique. Era um grupo que, mesmo sendo de militares coloniais, antes mesmo do período de transição já se identificava com os ideais moçambicanos, juntamente com alguns civis, razão pela qual transitaram para a FRELIMO.
Deste grupo alguns assumiram cargos na primeira governação de Moçambique independente, como foram os casos de António Branco, Magid Osman, Boaventura Cossa, entre outros.
Garrincha, como era carinhosamente tratado por ter as pernas arqueadas como as de Mané Garrincha, um dos internacionais brasileiros que encantou o mundo do futebol no mundial de 1966 e 1970, andava, nos últimos 3 meses, afastado dos campos.
Fonte:RM
Reditado por: Stop Noticias 2016