dos últimos cinco anos, indicou nesta sexta-feira a Fifa.
A Federação Internacional de Futebol, com sede em Zurique, destacou que informou a justiça suíça e que vai compartilhar os dados com a justiça americana.
"Alguns contratos contêm dispositivos que parecem violar o direito suíço", expõe a Fifa sobre o sistema de cláusulas e bonificações de seus três ex-dirigentes.
"Parece um esforço coordenado pelos três ex-dirigentes da Fifa para enriquecer seus aumentos anuais de salários, os bônus relacionados com a Copa do Mundo e outros rendimentos nos últimos cinco anos", completa a entidade.
A Fifa cita exemplos. Em 30 de abril de 2011, Valcke, então secretário-geral, e Kattner, na época secretário-geral adjunto, "conseguiram renovações de contrato de oito anos e meio, até 2019, com bônus de saída generosos que garantiam o pagamento integral, a 17,8 milhões de dólares e 9,9 milhões de dólares respectivamente, caso deixassem de trabalhar na Fifa, caso Blatter não fosse reeleito".
Em 1 de dezembro de 2010, Blatter, Valcke e Kattner "receberam 23,4 milhões de dólares de bônus especiais pela Copa do Mundo da África do Sul", quatro meses depois do evento "e aparentemente sem um dispositivo de contrato" que estipulasse ou contemplasse as bonificações.
Blatter está atualmente suspenso por seis anos de qualquer atividade relacionada ao futebol por outro caso, o famoso e polêmico pagamento de 1,8 milhão de euros a Michel Platini, ex-presidente da Uefa, que foi suspenso por quatro anos pela mesma questão, depois que sua punição foi reduzida no mês passado pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).
Valcke foi demitido da Fifa por suposto envolvimento em um caso de revenda de ingressos no mercado negro e está suspenso por 12 anos de qualquer atividade relacionada ao futebol. Kattner foi demitido em 23 de maio.
Fonte:AFP
Reditado por: Stop Noticias 2016
Tópicos:Fifa, Futebol, Esportes, Lavagem de dinheiro
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