Na semana passada, o órgão interno supervisor da Fifa baniu Blatter e o chefe da Uefa, Michel Platini, por oito anos, por violações da ética. Ambos negaram imediatamente ter cometido quaisquer irregularidades e disseram que vão recorrer à Corte Arbitral do Esporte, com sede na Suíça.
"Eu agora já não luto pela Fifa", disse Blatter, que liderou a entidade máxima do futebol por 17 anos, de acordo com trecho de uma entrevista concedida à Bunte. "Eles me abandonaram. Estou lutando agora só por mim e minha honra."
Blatter se posicionou contra o banimento e deu uma entrevista coletiva para dizer aos repórteres que lamenta apenas que o presidente da Fifa seja tratado como um "saco de pancadas", acrescentando: “Vou lutar por mim e vou lutar pela Fifa”.
Ele disse à Bunte que as "falsas alegações" o “reenergizaram”. "Depois do Natal vou começar a reagir", declarou Blatter.
A investigação do Comitê de Ética da Fifa começou depois que o gabinete do procurador-geral da Suíça abriu um processo penal contra Blatter por um pagamento de 2 milhões de francos suíços (2,03 milhões de dólares) para Platini em 2011.
(Por Joshua Franklin)
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