Jogadores mantém greve na Argentina

País vive dúvida sobre retorno de campeonato; na teoria Rosario Central e Godoy Cruz devem entrar em campo às 19h desta sexta-feira, em Rosário

Futebol
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reiniciado. Ele já está um mês atrasado.

Na quinta-feira o governo federal finalmente encerrou o programa Fútbol Para Todos, bandeira dos governos Kirchner, que financiava o futebol argentino por meio de cotas da TV. Pagou uma rescisão de 350 milhões de pesos e tirou o corpo fora da briga.

Agora, o problema é entre clubes e jogadores. Sem o dinheiro da TV - nenhum novo contrato de transmissão foi assinado ainda -, os clubes estão com salários atrasados. Em alguns deles, especialmente das divisões inferiores, os jogadores não recebem há cinco meses.

Unidos em torno do sindicato Agremiados, os capitães dos times das duas primeiras divisões se reuniram na noite de quinta-feira em Buenos Aires e saíram de lá sem conceder entrevistas. Só Fabián Putero, do Vélez, disse rapidamente: "Há uma solidariedade com os jogadores de futebol. Não há futebol até que o dinheiro esteja na conta dos jogadores".

A Federação de Futebol Argentino (AFA) soltou comunicado avisando que os clubes que não entrarem em campo na rodada, que começa na sexta e vai até domingo, perderão pontos. "De quem vão tirar os pontos se ninguém vai jogar?", disse, ao jornal Clarín, um jogador de um time de Buenos Aires, que não teve seu nome revelado.

A AFA, de qualquer forma, faz pressão. De acordo com o diário Olé, o árbitro Diego Abal, designado para a partida em Rosário, já está na cidade. A polícia e o estádio também estão prontos para receber a partida.

Para esta sexta, a tabela também prevê San Lorenzo x Belgrano, na capital. O elenco do Belgrano, assim como o Godoy Cruz, viajou para a partida, mas os jogadores só entrarão em campo com aval do sindicato. José Mansur, presidente do Godoy Cruz, já avisou que, se necessário, mandará a campo os juvenis. Os presidentes de Racing e Lanús, que se enfrentam no sábado, garantiram que o jogo acontece com profissionais ou garotos. 

 

 

 

 

 

Fonte:Estadão Conteúdo

Reditado para:Noticias do Stop 2017

Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP

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