O Egito derrotou Camarões na segunda semifinal, disputada na noite de quinta-feira, com uma partida disputada terminando sem gols aos 120 minutos, antes de os norte-africanos triunfarem por 3 a 1 nos pênaltis.
Isso deu aos faraós a chance de reivindicar o oitavo título da Afcon, o recorde de extensão, e sublinhar ainda mais que a nação do norte da África é de fato a maior potência do futebol no continente africano.
O técnico do Egito, Carlos Queiroz, afirmou: “Palavras como medo foram apagadas do nosso dicionário. Em nosso dicionário de futebol, existe a palavra respeito. Temos um grande respeito pelos nossos adversários e pelos seus jogadores, porque estão a jogar bem e a marcar golos. Mas estamos prontos.”
O Senegal, por sua vez, superou Burkina Faso na primeira semifinal na noite de quarta-feira: gols de Abdou Diallo, Idrissa Gueye e Sadio Mane venceram o desafio dos garanhões e colocaram os Leões do Teranga na segunda final consecutiva do Afcon e na terceira geral.
O técnico Aliou Cisse esteve envolvido nos dois anteriores (como jogador em 2002 e treinador em 2019) e estará determinado a ver a nação da África Ocidental ignorar seu status como uma das melhores equipes que nunca venceram a Copa das Nações.
"Sabemos que será uma final muito difícil", disse Cisse. “Parabenizo meus jogadores porque percorremos um longo caminho. Eles tinham a mentalidade certa. Posso garantir que a melhor qualidade de um jogador da seleção é ter a mentalidade certa”.
Ele acrescentou: "O que importa para nós é vencer a Copa da África... Vamos enfrentar uma grande seleção africana e estaremos prontos".
Em estatísticas de confronto direto, Senegal e Egito se enfrentaram em 12 partidas em todas as competições desde 1986. Os faraós conquistaram seis vitórias em comparação com quatro para os Leões de Teranga, enquanto dois jogos foram empatados.
Os encontros mais recentes das equipes foram nas eliminatórias para o Afcon 2015, com o Senegal vencendo por 2 a 0 em Dakar em setembro de 2014 e 1 a 0 no Cairo em novembro de 2014 – Mame Biram Diouf (dois) e Sadio Mane dividiram os três gols os africanos ocidentais.
Fonte:da Redação e da supersport
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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